quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Lutando por Ti, ó Cristo, para ganharmos a vitória em Teu nome, a quem pertence a coroa de vencedor”.





O imperador Nero reuniu alguns dos homens mais fortes, corajosos e preparados de todo o império, nomeando-os como seus lutadores pessoais: Os Lutadores do Imperador. Aquele era o “Os lutadores eram homens especiais escolhidos não era qualquer um para fazer parte desta tropas” do império. Ficavam como sentinelas em volta do anfiteatro romano e assistiam ao Imperador em todo tempo.
Havia uma famosa frase - um lema - de acordo com historiadores, que eles freqüentemente citavam: “Nós, os lutadores, lutando por ti, ó Imperador, para ganharmos a vitória em teu nome, a quem pertence a coroa de vencedor”.
Em uma ocasião o exército Romano, incluindo esses grandes lutadores, foi enviado à Gália para conter uma rebelião. Nenhum soldado era mais corajoso ou capaz do que aqueles que trabalhavam para o Imperador. Um centurião de nome Vespásio estava na liderança do grupo.
Enquanto estavam na Gália, os historiadores contam que muitos dos lutadores se converteram a Jesus Cristo. Chegou aos ouvidos de Nero que alguns de seus lutadores haviam se tornado cristãos. Imediatamente o imperador enviou uma mensagem a Vespásio: “Se há entre seus soldados alguém que declare a fé de Cristo, esta pessoa deve morrer.”
Vespásio recebeu o decreto no meio do inverno na Gália. Os soldados estavam acampados às margens de um rio. Com o coração em prantos, Vespásio leu a mensagem. Chamou todos os soldados e perguntou: “Algum de vocês aderiu à fé cristã?”
Vespásio deve ter estremecido ao ver quarenta daqueles guerreiros magníficos darem um passo à frente. Ele disse: “Vocês terão até o pôr do sol de amanhã para negar isso... ou morrerão.” Ao pôr do sol do dia seguinte fez a mesma pergunta e os mesmos quarenta deram um passo à frente. Então ele disse: “Não posso deixar que vocês morram nas mãos de seus companheiros. Deixarei vocês nus e os exilarei no meio do lago, deixando-os ali para perecer”.
Em seguida eles ficaram nus e foram mandados para o meio daquele lago congelado, no cair daquela fria noite. Pouco tempo depois ele ouviu vozes vindas do meio do gelo: “Quarenta lutadores, lutando por Ti, ó Cristo, para ganharmos a vitória em Teu nome, a quem pertence a coroa de vencedor.” Ouviu aquilo durante toda a noite, diminuindo de intensidade ao se aproximar a manhã.
Finalmente, perto do nascer do sol, uma única figura juntou-se à fogueira. O homem não conseguia mais agüentar o frio. Aproximou-se para se esquentar, admitindo que havia negado a Cristo. Então vieram do gelo as vozes chorosas que diziam: “Trinta e nove lutadores, lutando por Ti, ó Cristo, para ganharmos a vitória em Teu nome, a quem pertence a coroa de vencedor”.
Naquele momento Deus fez algo no coração de Vespásio. De súbito, o centurião jogou seu capacete no chão, tirou sua armadura e correu pelo gelo, gritando o máximo que podia: “Quarenta lutadores, lutando por Ti, ó Cristo, para ganharmos a vitória em Teu nome, a quem pertence a coroa de vencedor”.

2 comentários:

Pr. Luis Dicara disse...

Sim esse grupo existiu e alguns desses lutadores se converteram ...depois de entrarem no exército ..bom vejo que na bíblia não há um respaldo de alguém ser policial ... há muito exemplos de militares na bíblia e também conheço muitos policiais evangélicos alguns até pastores por exemplo o grupo dos PMs de Cristo de São Paulo e a UMCEB ( união dos militares evangélicos do Brasi - www.umceb.com.br )

Anônimo disse...

Por favor, Pastor Luis, o senhor poderia me dar uma fonte histórica confiável a respeito desses quarenta soldados cristãos do primeiro século?
Um dos historiadores que as Testemunhas de Jeová se baseiam é Edward Gibbon (o cara que escreveu Declínio e Queda do Império Romano), pois ele disse que os cristãos dos dois primeiros séculos eram avessos ao serviço militar e a política.
Em Declínio e Queda do Império Romano, Edward Gibbon afirma algo significativo: "Reconheciam os cristãos que, sob lei menos perfeita, os poderes do Estado judeu haviam sido exercidos, com a aprovação do céu, por profetas inspirados e por reis ungidos. Achavam e declaravam, por conseguinte, que instituições que tais poderiam ser necessárias ao atual sistema do mundo, e de bom grado se submetiam à autoridade de seus governantes pagãos. Mas embora inculcassem as máxima da obediência passiva, recusavam-se a tomar qualquer parte ativa na administração civil ou na defesa militar do Império. Talvez mereçam alguma indulgência as pessoas que, antes de sua conversão, já estavam empenhadas em tais ocupações violentas e sanguinárias; era todavia impossível aos cristãos, sem renunciar a um dever mais sagrado, assumir a condição de soldados, de magistrados ou de príncipes." (Declínio e Queda do Império Romano. Edward Gibbon, Companhia das letras, versão de bolso, página 261).
Quero deixar bem claro que não tenho nada contra os policiais e soldados cristãos, mas essa afirmação do Edward Gibbon me atormenta e gostaria de ter uma prova concreta que mostrasse que ele estava errado.
“Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores, porque não há autoridade que não proceda de Deus e as autoridades que existem foram por ele instituídas. De modo que aquele que se opõe a autoridade, resiste à ordenação de Deus e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação. Porque os magistrados não são para temor quando se faz o bem e sim quando se faz o mal. Queres tu não temer a autoridade?Faze o bem e terás louvor dela. Visto que a autoridade é ministro de Deus para teu bem, entretanto, se fizeres o mal, teme; porque não é sem motivo que ela traz a espada; pois é ministro de Deus e vingador para castigar o que pratica o mal. É necessário que lhe estejais sujeito, não somente por causa do temor da punição, mas também por dever de consciência. Por esse motivo também pagais tributos; porque são ministros de Deus, atendendo constantemente a este serviço. Pagai a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra".
Segundo o Apóstolo Paulo ás autoridades foram instituídas (criadas) e não apenas permitidas por Deus e ás autoridades são seus ministros para castigarem os que praticam o mal.
Então, por que os cristãos primitivos não se alistavam no exército e nem ocupavam cargos públicos?